O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, se reuniu com o presidente do Turismo de Portugal, Luiz Araújo. Em Lisboa, as autoridades discutiram o modelo de gestão do turismo dos países e a importância de captar o turista estrangeiro.
De acordo com Machado Neto, o turismo de Portugal é um importante destino para parceria.
"Portugal é um case de sucesso no turismo, recebendo mais que o dobro de sua população de turistas. Importante essa conversa para melhorar nossa relação e entender o que foi feito", explicou Gilson.
Atualmente, Portugal recebe 24 milhões de turistas por ano. O Reino Unido é um dos principais emissores com 18% deste valor. Luiz Araújo relatou ainda que 300 mil chineses visitam o país anualmente e que medidas como parcerias com empresas para emissão de vistos ajudaram a melhorar a relação com o turista asiático.
Ele explicou ainda que o Turismo de Portugal é uma empresa pública, ligada à Secretaria de Estado de Turismo. Sendo assim, gastam 60 milhões de euros somente com promoção nacional e internacional.
"Vimos a estrutura robusta do turismo português, que com investimentos conseguem esses resultados. Vamos divulgar o ecoturismo aos portugueses e estreitar a relação dos nossos países", afirmou Gilson Machado.
Foco em Turismo de negócios
Durante a reunião, o presidente da Embratur explicou que, com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, mudou seu foco de ação da Embratur. Além de promover as belezas naturais do Brasil, o governo deseja melhorar o ambiente de negócios no país.
"O turismo gera emprego, gera renda. Então, precisamos fomentar o setor e ajudar a economia brasileira. Estamos abertos ao diálogo com todos que desejam cooperar", relatou.
Além de Gilson Machado, a reunião contou com a presença do diretor de marketing da Embratur, Osvaldo Matos. Eles debateram ainda a arrecadação do governo português com jogos de azar (cassinos).
Os portugueses arrecadam 200 milhões de euros com jogos por ano e possuem uma legislação que garante o repasse de parte destas verbas para os municípios e uma fiscalização constante.
"É um tema que estamos estudando profundamente na Embratur. A regulação de um formato de cassino, como são os casos dos clusters, pode ser interessante para o país", concluiu Osvaldo.