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Ouro Preto Travel: agência trabalha com roteiros diferenciados em Minas

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out. 14 - 4 min de leitura
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Pedro Paulo Pinto é o nosso entrevistado dessa semana no Agente de Valor. O agente é fundador do receptivo Ouro Preto Travel, em Minas Gerais, e atua há quase 20 no segmento.

Após uma longa atuação no mercado internacional trabalhando na elaboração de roteiros culturais em agências e mídias focadas em turismo, ele decidiu que era hora de operar os seu próprio negócio. Assim, Pedro se mudou no final dos anos 1990 para Minas Gerais e fundou a Ouro Preto Travel.

O receptivo foi criado com a finalidade de gerar contatos com os clientes e levar novas experiências sobre Minas Gerais, explorando atrativos turísticos e naturais da região mineira. Sendo assim, o receptivo busca fugir da parte histórica sobre o barroco mineiro e o Portugal colonial, focando em atrativos naturais.

“Eu consigo criar contato com os clientes e levar até eles roteiros diferenciados. Diante disso, a nossa filosofia de trabalho não é ter aquele volume de cidades históricas sem ter nada entre elas. Mas, nós pegamos essa parte da natureza, como o Inhotim, que é dentro do Jardim Botânico, além da reserva da Mata Atlântica e Cerrado e, assim, criamos um roteiro que trabalha com muitos diferenciais de Minas Gerais”, destaca.

Ouro Preto Travel além do óbvio

Outro diferencial trabalhado pela Ouro Preto Travel é a natureza, com passeios em trilhas de dificuldade, além de exploração das principais reservas de Minas Gerais. Portanto, Pedro consegue adaptar roteiros para serem trabalhados em diferentes atrativos com os seus clientes.

No início de tudo, Pedro trabalhava com roteiros que focavam em dois e três destinos no mesmo dia. Embora Minas Gerais tenha cidades históricas com localidades próximas, o profissional reparou que viagens muito longas dentro de carros deixavam o cliente cansado.

Além disso, os viajantes tinham pouco tempo de aproveitar os destinos e conhecer os seus atrativos. Como resultado, Pedro passou a trabalhar com roteiro mais curtos e bem aproveitados pelos seus passageiros.

"Eu acho que esse turismo muito regular em Minas Gerais não é muito confortável, então não dá pra fazer um tour de meio dia com deslocamento pequeno. Eu não faço um tour pequeno para ser igual as outras, como todos os dias em Belo Horizonte ou em Ouro Preto", apontou.

Pedro com grupo no Inhotim (Arquivo)

Olhar sobre os clientes

De acordo com o profissional, o trabalho do receptivo e também das agências vai além de ser essencial, deve ser de qualidade.  É com esses profissionais que os clientes terão contato com os atrativos e roteiros qualificados.

"Nós somos profissionais que conhecemos toda a região e seus atrativos. Veja, por exemplo, eu cresci com o pé na estrada e conhecendo diversos produtos culturais, então eu ganhei um aprendizado com isso. Um receptivo ou uma agência de qualidade é importante para as operadoras e também para os clientes. Uma coisa que venho debatendo é sobre os sites onlines de venda de passagens e viagens. Os clientes querem uma pessoa próxima, um contato do outro lado e isso é muito importante, alguém com quem eles podem contar na viagem", apontou.

Pedro também destacou sobre a importância de valorizar os seus clientes.

"Eu gostaria que os receptivos e as agências olhassem para os clientes como uma pessoa que possui sonhos diferentes. Eu vejo o turismo assim, é antes, durante e depois, então é preciso ver o cliente como um viajante e não apenas um número. É preciso se colocar no lugar da pessoa, como seria a viagem dele com a família ou com os amigos, então é valorizar esse lado humano e proporcionar a melhor experiência para ela", finaliza.


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