O presidente Jair Bolsonaro transferiu a Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania para o Ministério do Turismo. A decisão foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
O órgão foi criado no início deste ano na gestão Bolsonaro após a extinção ao Ministério da Cultura.
De acordo com o Uol, o ex-deputado Marcos Soares, filho do missionário R.R. Soares, é cotado para assumir a secretaria.
A adição de uma nova secretaria ao MTur responde os boatos surgidos sobre a extinção da pasta comandada por Marcelo Álvaro Antônio. Ele é investigado por suspeita de envolvimento no caso de candidaturas de laranjas do PSL nas eleições de 2018.
Recentemente, Álvaro Antônio adotou um discurso parecido ao do presidente ao refletir sobre a imprensa brasileira. De acordo com ele, os jornalistas deveriam falar positivamente do Brasil e ser um "aliado do governo" nessa agenda.
O Ministério do Turismo será responsável pela política natural de cultura; proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural; regulação dos direitos autorais; assistência ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ainda dará assistência ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária nas ações de regularização fundiária, para garantir a preservação da identidade cultural dos remanescentes das comunidades dos quilombos;
E, por fim, terá a finalidade de desenvolver e implementar políticas e ações de acessibilidade cultural e formulação e implementação de políticas, programas e ações para o desenvolvimento do setor museal.