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Um paraíso chamado Fernando de Noronha

Um paraíso chamado Fernando de Noronha
Thaisa doliveira melo
mai. 18 - 6 min de leitura
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Um paraíso na terra! Águas cristalinas, vida marinha incrível, alta gastronomia e a melhor “vibe” de todas. O arquipélago de Fernando de Noronha é formado por 21 ilhas, ilhotas e rochedos de origem vulcânica que ocupa uma área total de 26 km², sendo 17 km² da ilha principal.

Fui com meu marido em agosto de 2018 e ficamos 7 noites. Optamos pela experiência de ficar em duas pousadas para conhecer as diferenças para indicar para meus clientes e amigos. Primeiro ficamos na pousada Maria Bonita, que tem um estilo rústico contemporâneo, todos os funcionários foram atenciosos e profissionais, nos tiraram todas as dúvidas e deram várias dicas. Depois fomos para a pousada Zé Maria, na qual já é bem maior, gostei da vista do quarto para as montanhas, café, porém os quartos um pouco antigos e precisando de reforma. Se quiserem escolher entre uma das duas, vá para a primeira.

Pousada Maria Bonita

Chegamos na ilha logo depois do almoço e já estava ansiosa para ver aquele mar de água cristalina, então, depois do check in, fomos andando pela Vila dos remédios (centrinho de Noronha) até a praia do Boldró e passamos na praia da Conceição e praia do Cachorro, finalizando o dia no bar do Meio, onde tinha música ao vivo, bons drinks e petiscos.

No dia seguinte já estava agendado o primeiro passeio e indico como obrigatório que é o Ilhatour, para entender um pouco sobre a geografia da ilha, sua história e visitar as principais praias e pontos turísticos. O passeio tem uma duração de aproximadamente 8 horas e optamos por fazer privativo, com o guia Gabriel, seu buggy e o nosso tempo.

A primeira parada foi na ponta da Air France onde se encontram o “mar-de-dentro” (voltado para o continente) e o “mar-de-fora” (virado para fora, ou seja, para África), próximo também visitamos a Capela de São Pedro e o Museu dos Tubarões. Depois fomos até a praia no porto de Santo Antônio e para minha grata surpresa foi onde vi a maior vida marinha da ilha, mergulhamos de snorkel com tartarugas marinhas, tubarões, peixes e entre um navio naufragado. Também visitamos a Praia do Leão, Sueste, Sancho (que já foi eleita a praia mais bonita do mundo, e realmente é linda, porém com difícil acesso. Antes de descer, fomos até o mirante que tem uma vista incrível), passamos um tempo na Cacimba do Padre (onde paramos para almoçar) e a Baía dos Porcos. O passeio finalizou com o lindo pôr-do-sol no mirante do Boldró.

Mergulho com tartaruga, tubarão e sardinhas

Outros passeios que fizemos: mergulho de cilindro com direito à duas paradas, uma delas foi a Caverna da Sapata onde vi raias-prego, peixes e muitos corais. Passeio de Canoa havaiana (o dono que nos acompanhou também é guia e foi contando várias curiosidades da ilha), remamos por aproximadamente 2 horas, vimos uma família de golfinhos que passava ao nosso lado e teve tempo para mergulho. Outro dia, percorremos no final de tarde a Trilha do Piquinho, tipo de passeio que faz uma vez na vida, pois o acesso é difícil, íngreme, entre pedras e com pequenas escaladas no percurso, apesar disso, a vista do pôr-do-sol fez valer a pena. E nos outros dias voltamos às melhores praias que conhecemos no dia do ilhatour, uma que me chamou a atenção foi Caçimba do Padre, pois nadamos entre a ilha dois irmãos e continuamos pelo mar, passando pela Baía dos Porcos e Sancho.

Mergulho de cilindro

Canoa Havaiana

Trilha do Piquinho

Praia Cacimba do Padre

A culinária da ilha é bem variada e muito boa, como a maioria dos produtos vem do continente, acaba tendo um preço elevado. Alguns dos restaurantes que fomos e recomendo: Cacimba Bistro, Varandas, Teju-açu, Xica da Silva, Bar do Meio e festival do Zé Maria.

Umas das perguntas que sempre me fazem.. Qual melhor época para visitar? Para quem gosta de surfar os melhores meses são dezembro a março, para quem prefere um mar tranquilo ou quer mergulhar, o ideal é viajar nos outros meses. Porém, setembro e outubro é quando o mar está calmo e a visibilidade chega a 50 metros. É caro visitar Noronha? Não é um destino barato, caso queira economizar tem pousadas domiciliares, porém além das taxas, a alimentação e passeios, tem um preço alto. Então sugiro que programe bem antes de chegar para não ter surpresas. Taxas? O valor da taxa de preservação ambiental é calculado por dia (exemplo de 7 dias, paga um valor de R$482,93 por pessoa. Para facilitar a entrada na ilha recomenda-se preencher os formulários e pagar a taxa antes de sua chegada neste site: http://www.noronha.pe.gov.br/turPreservacao.php. Caso queira estender sua estadia, é possível pagar na saída no próprio aeroporto. A outra taxa que não é obrigatória, porém é necessária para ter acesso ao Parque Nacional Marinho onde estão algumas das mais conhecidas praias de Noronha, o valor é de R$106,00 para turistas brasileiros.

Não vejo a hora de voltar neste paraíso brasileiro, preservado e único. Não perca tempo: “noronhe-se”!

Te vejo em breve!

br

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