A Costa Rica, localizada na América Central, é um país com inúmeras riquezas: possui belas praias na costa dos oceanos Atlântico e Pacífico, parques nacionais com biodiversidade abundante e uma vida urbana animada no Vale Central.
Estas e outras características renderam à Costa Rica o prêmio “Melhor Destino Acessível 2021”, concedido pela Lonely Planet — editora de guias de viagem ao redor do mundo. Segundo o CEO da Lonely, Luis Cabrera, o país foi reconhecido como um destino que demonstra um compromisso genuíno com a sustentabilidade, comunidade e diversidade.
Como tornar um destino acessível?
Um destino acessível é aquele que oferece a todos uma condição digna de desbravá-lo, não importa seu estado físico e/ou mental. Cada vez mais cidades têm se adaptado para tornarem-se inclusivas, dando todo o suporte a quem necessita de cuidados especiais.
O ideal é que pessoas com necessidades especiais sejam capazes de realizar as mesmas atividades que turistas sem limitações consigam fazer. Claro que isso não é viável em 100% dos casos, mas é possível (e necessário) desenvolver experiências inclusivas.
A boa notícia é que exemplos de destinos acessíveis têm se destacado mundo afora, e a Costa Rica é referência nisso.
Diversidade: um destino acessível a todos
“Costurando florestas virgens profundas com vulcões em chamas, redemoinhos de areia macia clarinha e cidades com arquitetura colonial, a Costa Rica realmente tem de tudo. Uma lei que proíbe a discriminação de pessoas com deficiência e impõe um certo grau de acessibilidade em hotéis e locais públicos significa que ela também é um destino fantástico e acessível ”, descreve a editora.
Em 2019, o Parque Nacional Cahuita, em Limón, se tornou o primeiro parque nacional acessível para pessoas com deficiência física. Jacó, no Pacífico Central, também tem uma rampa de 63 metros construída com plástico reciclado, dando acesso a cadeirantes.
O Parque Nacional Carara, o Parque Vulcão Poás e o Parque Manuel António têm toda a estrutura necessária para receber visitantes com deficiência. Algumas empresas de turismo também adaptaram seus equipamentos para permitir que cadeirantes experimentem turismo de aventura, como a tirolesa.
Várias empresas em La Fortuna transportam usuários de cadeiras de rodas com segurança acima da copa das árvores tropicais e acima da cachoeira da região. O surf adaptável também está disponível em cidades como Puntarenas.
A Lonely Planet também enfatizou os esforços da Costa Rica para criar praias acessíveis com rampas de madeira reciclada que alcancem o litoral. A acessibilidade a museus, restaurantes e mercados, principalmente na capital, também foi mencionada pela editora.
Segundo o ministro do Turismo, Gustavo Segura, a sustentabilidade é um eixo transversal do modelo de turismo do país e um destino sustentável deve ser acessível.
A cadeia de valor do turismo costarriquenho (que inclui transporte, hotéis, restaurantes, atrações turísticas e excursões) tem opções para que todas as pessoas, independentemente de sua condição, possam desfrutar das maravilhas do país.
E você, já viajou para destinos com bons projetos de acessibilidade? Deixe seu comentário!