Em um mundo cada vez mais conectado e com horários flexíveis, a escolha da data para viajar pode trazer diversas vantagens. Afinal, quando a procura é menor, as multidões se dissipam e as ofertas se tornam irresistíveis. Claro que nem todo mundo tem o privilégio de aproveitar o turismo nessas épocas “de ouro”, mas para quem pode se programar, este é o verdadeiro segredo para economizar: a baixa temporada. Nesses meses, as viagens tendem a ficar mais baratas por uma questão de mercado, pois quando a procura diminui, os preços ficam melhores.
Diferença de preço
A diferença de preço pode ser enorme. Por exemplo, um pacote de sete noites em um hotel cinco estrelas em Salvador (BA), que custa R$ 35 mil no Réveillon, cai para R$ 9 mil, entre agosto e novembro. “Estamos falando em uma economia de R$ 24 mil reais”, destaca Cordeiro, Gabriel Cordeiro, diretor geral da BWT Operadora.
“Os níveis de economia são variáveis, depende do destino e da época do ano. Até cidades como Nova York tem alguns meses nos quais a viagem pode ficar até 30% mais barata, assim como Bariloche, que fora da temporada de neve, pode sair pela metade do preço e ainda oferece atrativos incríveis para o visitante”, completa.
Muito mais diversão e exclusividade
Apesar de ser um fator decisivo para a compra de pacotes, o preço não é a única vantagem de viajar na baixa temporada. Com a procura menor, a viagem se torna muito mais tranquila, afinal, com menos turistas, os serviços são melhores, as filas são menores e o movimento diminui. Os viajantes desse período ganham a exclusividade de caminhar por ruas famosas sem superlotação, a vantagem de fazer fotos muito mais bonitas e até a chance de escolher os melhores lugares e horários para aproveitar como quiser.
Quando é a baixa temporada?
Para quem quer conhecer o Brasil, uma boa notícia: até novembro, é possível economizar muito em destinos nacionais. A baixa temporada é o período fora do verão e das férias escolares, ou seja, de março a junho e de agosto a novembro. Viajar neste período é perfeito para quem quer ter uma experiência completa e contemplar os destinos em um ambiente mais calmo. “Isso significa atrações menos congestionadas e filas mais curtas. O acesso a locais populares é, também, uma experiência mais tranquila e autêntica”, garante Cordeiro.
Compre com segurança e evite transtornos
As recentes crises envolvendo as chamadas OTA – Online Travel Agency, revelou a fragilidade do consumidor quando se trata de compras virtuais. Na opinião do executivo, para uma boa experiência, do começo ao fim, as agências e os agentes de viagens são a melhor opção. “Eles são especialistas em turismo. São eles quem podem dar a melhor orientação sobre serviços, itinerários, atividades, reservas de restaurantes e até mesmo assistência com vistos, garantindo uma experiência completa, muitas vezes, pelo mesmo valor das plataformas online”, completa.
É a hora certa para atingir o público que busca melhores condições nos valores e nas atrações turísticas.