As autoridades de Hong Kong anunciaram no domingo (22) que reduziram o acesso da população ao Aeroporto Internacional de Hong Kong.
A redução é uma busca por impedir mais protestos na cidade, segundo informações oficiais. Nas últimas semanas, ativistas pró-democracia invadiram o terminal de embarque, em protestos contra as autoridades reivindicando uma sociedade mais democrática e com amplitude de seus direitos.
Além disso, o último protesto no Aeroporto aconteceu no dia 7 de setembro, quando uma mobilização de policiais impediu a entrada dos manifestantes. Em agosto, manifestantes invadiram o terminal. Como resultados, diversos voos foram cancelados e houve confronto entre a guarda policial e os manifestantes.
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Para impedir novamente o fechamento do aeroporto e proteger os passageiros, as autoridades chinesas ampliaram a segurança em Hong Kong. Entre as ações tomadas está a redução de conexões ferroviárias entre o centro da capital chinesa e o aeródromo. Ademais, algumas estações estão interrompidas de funcionar e as viagens de ônibus também foram limitadas.
Em nota divulgada, o Aeroporto Internacional de Hong Kong informou que apenas passageiros com bilhetes aéreos ou cartão de embarque válidos para um voo nas próximas 24 horas poderão acessar o terminal de embarque.
Por fim, as autoridades exigem o documento de identificação válido e alertam para que acompanhantes, como amigos e família serão impedidos de entrarem no prédio. A permissão só será realizada em caso de extrema urgência.