Há alguns meses, viajantes internacionais vindos de alguns países de alto risco (incluindo Brasil, China e grande parte da Europa) são submetidos a uma triagem estabelecida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (na sigla em inglês, CDC).
A triagem consiste no monitoramento de saúde para sintomas de COVID-19 e a coleta de informações para facilitar o rastreamento de contato para possível exposição.
No entanto, segundo o Yahoo News, o governo dos EUA deixará de rastrear os viajantes internacionais para a COVID-19 a partir do dia 14 de setembro.
Uma das principais consequências do programa de triagem de chegada é que os EUA exigem que os viajantes de países de alto risco sejam encaminhados para um dos seguintes aeroportos:
Aeroporto Internacional Boston-Logan (BOS), Massachusetts;
Aeroporto Internacional O'Hare de Chicago (ORD), Illinois;
Aeroporto Internacional de Dallas / Fort Worth (DFW), Texas;
Aeroporto Metropolitano de Detroit (DTW), Michigan;
Aeroporto Internacional Daniel K. Inouye (HNL), Havaí;
Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood (FLL), Flórida;
Aeroporto Intercontinental George Bush (IAH), Texas;
Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson de Atlanta (ATL), Georgia;
Aeroporto Internacional John F. Kennedy (JFK), Nova York;
Aeroporto Internacional de Los Angeles, (LAX), Califórnia;
Aeroporto Internacional de Miami (MIA), Flórida;
Aeroporto Internacional Newark Liberty (EWR), Nova Jersey;
Aeroporto Internacional de São Francisco (SFO), Califórnia;
Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma (SEA), Washington;
Aeroporto Internacional Washington-Dulles (IAD), Virgínia.
Isso significa que todos os outros aeroportos não têm sido capazes de aceitar voos de destinos com proibição de viagens, o que inclui voos transatlânticos.
Esse tem sido um problema sério para aeroportos como de Charlotte e Filadelfia, que lutam pelo retorno dos voos transatlânticos sem escalas. Companhias aéreas como American Airlines, British Airways e Lufthansa foram forçadas a cancelar o serviço para esses aeroportos.
Outras companhias aéreas dos EUA não foram afetadas tão severamente, como a United. Seis de seus sete hubs no continente americano foram incluídos na lista acima – com exceção de Denver.
Assim, com o término da triagem, todos os aeroportos dos EUA poderão operar todos os voos internacionais.
Quanto à aparente decisão de descartar o rastreamento aprimorado, um documento visto pela Reuters enfatiza que o CDC está mudando sua estratégia e priorizando outras medidas de saúde pública para reduzir o risco de transmissão de doenças relacionada a viagens.
E você, o que acha do fim da triagem nos aeroportos para viajantes internacionais que chegam ao EUA? Deixe seu comentário!