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Cruzeiros investem US$ 22 bilhões em tecnologias sustentáveis, diz Clia

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set. 20 - 2 min de leitura
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A indústria de cruzeiros desembolsou US$ 22 bilhões em navios com novas tecnologias eficientes e combustíveis mais limpos. Esse valor foi divulgado no “Relatório de Práticas e Tecnologias Ambientes de 2019”, da Associação Internacional das Linhas de Cruzeiro (Clia, em inglês).

O estudo aponta que 44% da nova capacidade de construção dependerá de Gás Natural Liquefeito (GNL) para propulsão primária. Em números gerais, isso significa um aumento de 60% na capacidade em comparação com 2018.

Mais de 68% da capacidade global utiliza o Sistema de Limpeza de Gases de Escape (EGCS, da sigla em inglês) para atender os requisitos de emissões atmosféricas. Dessa forma, esse indicador representa um alavancamento na capacidade de 17%.

Além disso, 75% das novas construções não GNL terão o EGCS instalado. O que, por sua, vez, mostra um aumento na capacidade de 8% em relação ao ano de 2018.

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Enquanto os navios de cruzeiros representam menos de 1% da comunidade marítima global, as armadoras estão na vanguarda no desenvolvimento de práticas turísticas responsáveis ​​e tecnologias inovadoras, avalia a entidade.

O levantamento da Clia revela que todos os navios novos sob encomenda são especificados para ter sistemas avançados de tratamento de águas residuais. Assim sendo, ao olhar pelo retrovisor, a alta é de 26%.

Cruzeiros mais tecnológicos

Uma vez que estão nos portos, os cruzeiros estão cada vez mais equipados com a tecnologia para permitir o fornecimento de eletricidade local, garante a associação. Como resultado, não existe a necessidade de manter os motores da embarcação ligados. Governos e portos têm colaborado para aumentar essa disponibilidade.

Oitenta e oito por cento da nova capacidade de construção pode ser equipada com sistemas que permitem conectar com a eletricidade dos portos ou será configurada para adicionar esta facilidade no futuro. Já 30% da capacidade global está equipada para operar com eletricidade em terra local nos 16 portos do mundo.

Para concluir, o relatório da Clia destaca que os navios ganharam cinco meses na idade média da frota mundial, com 14,1 anos.


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