O Brasil foi o mercado que mais cresceu em pernoites em Portugal em julho deste ano. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o país cresceu 18,3% nesse item.
Isso representa um acréscimo de 51,7 mil dormidas em comparação com o mesmo período de 2018. No acumulado de janeiro a julho, o Brasil totaliza um aumento de 13% em pernoites quando comparado com os mesmos sete meses do ano passado.
Além do crescimento destacado de brasileiros, outros mercados também desempenharam bem. Por exemplo, a China e os Estados Unidos, com 15,6% (7,3 mil) e 10,3% (29,8 mil), respectivamente, estão em ascensão em território português.
Entre os 16 principais mercados emissores para Portugal, nove deles registraram queda nesse item em julho. O principal deles foi o Canadá (-16,7%), seguido por Suécia (-11,5%) e, finalmente, a Holanda (-8,7%).
Então, o Brasil saltou para quinto maior emissor internacional para Portugal. Os dados do INE apontam que o país ultrapassou a marca de 300 mil pernoites em um mês pela primeira vez, com 333,7 mil. Esse valor equivale a 5,9% do total no mês de julho.
O Reino Unido é o principal emissor para Portugal, com quase 20% do total de pernoite, totalizando 1,089 milhão. Depois aparecem Espanha (684 mil), Alemanha (566 mil) e França (472,5 mil).
Pernoites além do Brasil
Ao calcular os resultados totais, o INE registrou 2,8 milhões (+5,4%) de turistas e 8,2 milhões (+2,2%) de pernoites em julho. Na divisão entre portugueses e estrangeiros, o resultado ficou assim: 1.056 milhão e 1.766 milhão de turistas e 2.493 milhões e 5.658 milhões de dormidas, respectivamente.
A receita média por quarto disponível (Revpar) ficou na casa de 70,9 euros, enquanto a receita média por quarto ocupado foi de 107,6 euros. Em conclusão, a taxa de ocupação de habitações ficou na média de 60%, retração de 1,7 ponto percentual.