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Após dois meses, ministro viaja para avaliar manchas de óleo no Nordeste

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out. 24 - 2 min de leitura
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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, acompanhará pessoalmente os principais pontos afetados pelas manchas de óleo no Nordeste. O anúncio acontece cerca de dois meses após o desastre ambiental.

O mandatário se reuniu com o secretário estadual de Turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, e representantes do trade turístico local.

Na pauta, de acordo com o ministério, Álvaro Antônio ouviu sobre os impactos causados e definiu em conjunto estratégias e ações para minimizar a tragédia que assola a costa dos nove estados do Nordeste.

Nesta sexta-feira (25), Álvaro Antônio irá até Porto de Galinhas, no Pernambuco, avaliar os lugares prejudicados pelas manchas de óleo. Em sua agenda ainda estará um encontro com representantes locais.

Até a última terça (21), foram recolhidas 900 toneladas de óleo derramado. A população local e ONGs atuaram diretamente na força-tarefa. Ainda, segundo o Ministério do Turismo, foram mobilizadas 48 Organizações Militares, com emprego de 1.583 militares, 15 navios e uma aeronave.

Além disso, embarcações e viaturas pertencentes Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências participam da ação. Por fim, também atuam na operação 74 servidores, 10 viaturas, um avião e dois helicópteros do Ibama.

Manchas de óleo na região

Desde 30 de agosto, centenas de praias da região do Nordeste do Brasil registraram manchas de óleo. Uma análise realizada pela Marinha e a Petrobrás apontou que o material encontrado não é brasileiro. Entretanto, o responsável pelo derramamento ainda não foi encontrado

Na última segunda-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro declarou que havia uma suspeita sobre a mancha de petróleo encontrada, mas ainda não poderia revelar a sua origem.

“Aproximadamente 140 navios fizeram trajeto por aquela região. Então, pode ser algo criminoso, pode ser um vazamento acidental, pode ser um navio que naufragou também. Agora, é complexo, existe a possibilidade, temos no radar um país que pode ser o da origem do petróleo. Assim, continuamos trabalhando da melhor maneira possível não só para dar uma satisfação para a sociedade, como colaborar na questão ambiental”, afirmou à época.

Nesta semana, os resíduos chegaram em Morro de São Paulo, na Bahia. A atualização mais recente do Ibama indica que mais de 200 praias do Nordeste foram afetadas.


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